Por: Zero Hora

Figueirense é derrotado pelo Atlético-GO no Serra Dourada

Um dia após comemorar o 88º aniversário do clube, o presente tão esperado pelo torcedor do Figueirense ainda não veio. No Serra Dourada, em Goiânia, o time alvinegro foi derrotado por 3 a 2 pelo Atlético-GO e já não sabe o que é vencer há quatro rodadas pela Série B.


Os gols da partida deste sábado, dia 13, foram anotados por Pituca, Juninho e Anaílson para o time goiano. Já o Figueira marcou com Roger e Schwenck... Abrir crônica

Por: Zero Hora

Figueirense é derrotado pelo Atlético-GO no Serra Dourada

Um dia após comemorar o 88º aniversário do clube, o presente tão esperado pelo torcedor do Figueirense ainda não veio. No Serra Dourada, em Goiânia, o time alvinegro foi derrotado por 3 a 2 pelo Atlético-GO e já não sabe o que é vencer há quatro rodadas pela Série B.


Os gols da partida deste sábado, dia 13, foram anotados por Pituca, Juninho e Anaílson para o time goiano. Já o Figueira marcou com Roger e Schwenck. Vale destacar que o gol de Anaílson foi um frango de Wilson e o atacante Rafael Coelho perdeu uma penalidade aos 40 mintuos do segundo tempo.

Próximas partidas e tabela

O Figueirense volta a campo na sexta-feira, dia 19, às 21h, contra o Paraná, no Scarpelli. Já o time goiano faz o duelo local diante do Vila Nova, no dia seguinte, no Serra Dourada. Com o resultado, o alvinegro está na 14ª colocação, com sete pontos. O Atlético-GO aparece em nono, com 10.

O jogo

A grande expectativa para o time do Figueirense estava no titular da camisa 10 e também como seria composto o sistema defensivo. No meio campo, quem entrou foi o experiente Pedrinho e, atrás, a vaga ficou com Luciano Totô. Na frente, a equipe teve ainda a estreia de Paulo Sérgio ao lado de Rafael Coelho. Com isso, Schwenk foi para o banco.

Apesar de ter maior volume de jogo, o Figueirense não construiu chances reais de gol ao longo da primeira etapa. O Atlético-GO, de início, não tomou a iniciativa da partida, mas, no decorrer da etapa conseguiu chegar ao gol alvinegro em duas ocasiões.

A primeira vez foi aos 13 minutos. Após um chute de Chiquinho, defendido por Wilson, Pituca pegou o rebote e deu um toquinho para dentro do gol do time catarinense: 1 a 0.

Abatido pelo primeiro gol, o Figueirense não conseguiu reagir e quase levou o segundo aos 36 minutos. Pituca, novamente ele, apareceu livre na área e Perone afastou o perigo a tempo.

Porém, 10 minutos depois, o time da casa marcou o segundo. Após cobrança de falta de Wesley e confusão na área, a bola sobrou para Juninho, que completou: 2 a 0.

Segundo tempo

Disposto a buscar o gol, o técnico Roberto Fernandes fez a primeira alteração no intervalo. Ele sacou Paulo Sérgio, que não teve uma boa estreia, para a entrada de Schwenk. O efeito não tardou: logo aos três minutos Rafael Coelho cruzou da esquerda e Schwenck só testou: 2 a 1.

Embalado, o Figueirense pareceu partir para a virada, mas uma falha de Wilson resultou em mais um gol do time da casa. Aos quatro minutos, Anaílson apareceu pelo lado esquerdo, chutou fraco e o goleirão alvinegro — consagrado por grandes atuações —tomou um grande frango, com a bola passando pelo meio das suas pernas.

Aos 16 minutos, o Figueira chegou ao seu segundo gol. Após uma confusão, a bola sobrou para Roger na pequena área e o capitão fuzilou para dentro do gol do Atlético.

Um pouco depois, o técnico Roberto Fernandes voltou a mexer na equipe. Sacou Luciano Totó, que não teve uma boa atuação, para a entrada de Fernandes, que voltou a jogar após 13 meses de batalha contra uma lesão na região do quadril.

Mudanças e pênalti perdido

O meio-campo do Figueira ficou com Pedrinho e Fernandes, mas eles não ficaram juntos por muito tempo no jogo. Aos 27 minutos, o treinador sacou Pedrinho para a entrada de Clodoaldo. A alteração afetou a criação no meio, mas possibilitava que o alvinegro aproveitasse melhor a bola alçada na área do Atlético-GO.

Apesar de enfrentar algumas dificuldades na articulação das jogadas, o Figueira obteve uma grande chance de garantir o empate fora de casa no finalzinho da partida. Rafael Coelho teve a camisa puxada por Gil e o árbitro João Batista de Arruda apitou penalidade máxima.

O próprio Rafael Coelho foi para a cobrança, aos 40 minutos, mas bateu para a defesa de Márcio. O goleiro do Atlético ainda deu rebote em direção ao próprio atacante do Alvinegro, mas a zaga do Atlético-GO afastou.

Antes do apito final, no entanto, o Atlético-GO teve chance de balançar a rede duas vezes. Aos 41, André Leonel, ex-Criciúma, acertou a trave. Aos 46, foi a vez de Brasão assustar. Ele, que tinha acabado de entrar na partida, recebeu grande passe na área do Figueira e só não marcou porque Wilson fez excelente defesa. Fechar crônica